Zelenskyy se recusa a concordar com acordo de terras raras com Trump, mas autoridades indicam que o pacto está próximo
Por Yan
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, rejeitou recentemente um acordo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que concederia aos EUA acesso preferencial aos críticos minerais da Ucrânia, avaliados em centenas de bilhões de dólares. Zelenskyy argumentou que os termos propostos importariam uma dívida onerosa que afetaria várias gerações de ucranianos. Em uma coletiva de imprensa, ele declarou: “Não apoiarei algo que dez gerações de ucranianos terão que pagar”.
Apesar da resistência inicial de Zelenskyy, a vice-primeira-ministra ucraniana, Olga Stefanishina, afirmou que as negociações com os EUA avançaram significativamente. Segundo Stefanishina, “as equipes ucraniana e americana estão nos projetos finais das negociações referentes ao acordo de minerais. As discussões têm sido muito construtivas, com quase todos os detalhes-chave finalizados. Estamos comprometidos em concluir isso rapidamente para proceder com a assinatura”.
O acordo proposto visa fornecer aos EUA acesso preferencial aos estratégicos minerais da Ucrânia, como terras raras, essenciais para diversas indústrias tecnológicas e de defesa. Em contrapartida, a Ucrânia busca garantias de segurança e apoio contínuo dos EUA em face da agressão russa. No entanto, Zelenskyy expressou preocupação de que os termos atuais do acordo possam resultar em uma dívida insustentável para o país.
Observadores internacionais podem apontar que a conclusão deste acordo fortalecerá a parceria estratégica entre os EUA e a Ucrânia, fornecendo a Kiev recursos econômicos e apoio militar necessários para enfrentar desafios regionais. Contudo, é crucial que os termos sejam equilibrados para não comprometer a soberania económica da Ucrânia a longo prazo.
Enquanto as negociações continuam, a comunidade internacional permanece atenta aos desdobramentos, confirmando a importância de um acordo que beneficie ambas as nações e contribua para a estabilidade na região.
Vídeo no canal: https://youtu.be/BW6THaAf1Xc
