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Escalada na Guerra Rússia-Ucrânia: Ataques com Drones, Uso de Armas Químicas e Impactos Humanitários

A guerra entre Rússia e Ucrânia segue marcada por uma forte intensificação de ataques e uma complexa combinação de táticas militares. Em 14 de setembro de 2025, a Ucrânia realizou um ataque com drones contra uma das maiores refinarias de petróleo da Rússia, localizada na região de Khabarovsk, no Extremo Oriente. O ataque causou incêndios e danos que comprometeram a operação da instalação, representando um golpe significativo à capacidade econômica russa, especialmente em seu setor energético crucial para financiar o esforço de guerra.

Paralelamente, dados oficiais ucranianos indicam que desde o início da invasão russa em grande escala, foram registrados cerca de 11 mil casos documentados de utilização de agentes químicos pelo inimigo contra as forças ucranianas. Entre esses, três mil militares foram expostos a gases tóxicos, incluindo granadas de gás lacrimogêneo K-51 e RGVO, além de explosivos modificados contendo cloro e amoníaco. O coronel Artem Vlasiuk, chefe do Departamento de Proteção Civil da Direção de Defesa NBQR, explica que essas substâncias químicas são usadas nas operações ofensivas russas para “fumar” soldados ucranianos de suas posições, trincheiras e abrigos, facilitando a limpeza das áreas pelas tropas inimigas.

No campo humanitário, esses ataques a infraestruturas essenciais somados ao uso de armas químicas agravam severamente as condições da população civil e dos combatentes ucranianos, aumentando o sofrimento e dificultando a defesa do país. O maior ataque aéreo russo à Ucrânia até o momento resultou na morte de civis, incluindo crianças, e deixou dezenas de feridos em ataques que prolongaram sirenes de alerta por horas, enquanto prédios governamentais foram atingidos pela primeira vez no centro de Kiev.

Essa escalada bélica acontece em meio a um ambiente internacional cada vez mais tenso, com os aliados ocidentais ampliando o suporte militar e discutindo sanções mais duras contra a Rússia. A proposta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar grandes sanções econômicas, condicionadas à cessação das compras europeias de petróleo russo, reforça a pressão econômica visando desgastar a capacidade de guerra russa. Além disso, o G7 avalia a possibilidade de utilizar ativos financeiros congelados da Rússia para financiar a defesa da Ucrânia, indicando um esforço coordenado para aumentar a resistência ucraniana.

Em resumo, o conflito se encontra em um estágio de alta complexidade e gravidade, com o uso crescente de tecnologias bélicas modernas como drones e armas químicas, ataques diretos à economia russa, e mobilização internacional para sustentar a Ucrânia e pressionar Moscou, enquanto cresce o impacto humanitário da guerra.

Vídeo no canal: https://youtu.be/qzwb4KauFXM

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